domingo, 8 de janeiro de 2012

Outra batalha numa galáxia distante

Por GHQ

“Tive um sonho ontem à noite, Luke. Você estava nele. Nós éramos crianças de novo, lá em Tattoine. Você, eu e alguns da nossa antiga turma. Estávamos brincando… Estávamos brincando de guerra… E eu matei você” – Tenente Janek Sunber
Star Wars: Rebellion, Volume I: Meu Irmão, Meu Inimigo, se passa na época da primeira trilogia (episódios IV, V e VI), mais precisamente nove meses após a batalha de Yavin, que culminou na destruição da primeira estação de batalha Estrela da Morte. Com as bases do império Galáctico estremecidas, a Aliança Rebelde ganha mais força e confiança, inspirando-se em seu herói, o Rebel One Luke Skywalker.
O arco Meu Irmão, Meu Inimigo conta a história de Tank, um amigo de infância de Luke, que hoje trabalha para o império como Tenente Janek Sunber, e é atormentando por um sonho em que ele se vê matando Luke. O enredo inicia com o ataque dos Rebeldes à Fortaleza Imperial de Kalist IV, no distante planeta deserto de Jabiim, como parte da missão de resgate de um matemático da Aliança, Jorin Sol. Daí em diante a história vai se desenrolando para o grande encontro entre os dois amigos, entre os dois inimigos, entre os dois irmãos, entre a Aliança e o Império.
Originalmente publicada pela Dark Horse, em 2006, e trazida ao Brasil em 2010, pela On Line Editora numa versão encadernada, Star Wars: Rebellion, Volume I: Meu Irmão, Meu Inimigo tem 114 páginas e é escrita pelo inglês Rob Williams, que além de outras histórias também criadas para o universo de Star Wars, como Lucky, Marked, Ghosts of Hoth, e Nomad, também já escreveu para Juiz Dredd, Wolverine, Indiana Jones, Ghostbusters, Robocop, O Justiceiro, Deadpool e Motoqueiro Fantasma. Já a arte é assinada pela dupla Brandon Badeaux (Lanterna Verde, Superman, Star Wars: Republic, Arma X, WildCats, Mulher Maravilha, e etc) e Michel Lacombe (Cable, X-Men, Lanterna Verde, Justiceiro, Star Wars: Empire, Batman e etc).
A história, como expansão do universo Star Wars, é ótima, mas por vezes se perde em detalhes que não são importantes para o enredo, e que, talvez (ainda não li os outros), só farão conexão com os arcos seguintes.
A arte das aeronaves e suas batalhas, bem como as famosas (e errôneas) explosões espaciais, são o ponto forte desta HQ. O ponto fraco, na minha não especializada opinião, são os traços humanos, que por vezes parecem grosseiros demais, disformes, um tanto descuidados e anatomicamente errados. Sem falar da obsessão dos desenhistas em mostra os dentes dos personagens de uma forma que faz parecer que todos eles estão em uma propaganda da Corega, aquele fixador de dentaduras.
No geral, o quadrinho é mediano, mas satisfatório. Uma boa leitura para os jovens padawans que sempre estão à procura de um pouco mais da Força. Ler Star Wars: Rebellion, Volume I: Meu Irmão, Meu Inimigo você deve. E que a Força esteja com você!

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