domingo, 16 de outubro de 2011

Dossiê Titãs - Parte 3 de 4

Titãs: a Nova Geração!
Menos de um ano após o cancelamento de New Titans, a DC Comics resolveu dar mais uma chance ao grupo, ou pelo menos ao conceito original. Agora os responsáveis pelas rédeas da nova revista Teen Titans seriam o escritor e desenhista Dan Jurgens e o veterano George Pérez.
A dupla preferiu partir para algo totalmente novo, criando um grupo de novos personagens que tinham um ponto em comum, todos eram híbridos de humanos com a raça alienígena chamada H'San Natall: Isiah Crockett (Joto), Toni Monetti (Argenta), Cody Driscoll (Risk) e Prisma eram frutos de um plano de invasão. Para centralizar e liderar a nova equipe foi escolhido o velho personagem Eléktron (agora em uma versão rejuvenescida).
Mesmo com a presença de Pérez a série não foi muito bem recebida pelo publico, provavelmente pelos personagens pouco carismáticos, porém, o importante é que este primeiro impacto do grupo fez com que a revista começasse a resgatar elementos do passado dos Titãs, assim personagens como Lorren, Júpiter e Lilith foram inseridos nas historias.
Ainda visando uma melhora nas vendas, dois novos personagens foram incluídos nas fileiras do grupo, o monstruoso Fringe e o Capitão Marvel Jr. A despeito de todos os esforços a série acabou sendo cancelada com apenas 24 edições..
De Volta as Origens!
Mesmo com o fracasso de Teen Titans vol. II, a DC parecia obstinada a lançar uma revista de sucesso. A chance para tal aconteceu durante a minissérie LJA/Titans, que se aproveitava da popularidade da Liga na época e mostrava as duas equipes tentando salvar a alma de Victor Stone, o Cyborg.
Agora a turma Titã original estava novamente reunida e resolveu convocar novos membros a fim de melhor instruí-los sobre seus poderes e responsabilidades. Os escolhidos foram Estelar, Argenta, Cyborg, Detonador e Jessy Quick.
A fórmula parece ter agradado aos fãs da equipe, as vendas iniciais de Titans foram bastante satisfatórias. Devin Grayson tentou fazer de suas historias uma espécie de continuação da antiga New Titans mostrando o quanto os personagens haviam amadurecido e de fato se tornado uma família, deixando para trás o clima de clube de jovens.
Nesta mesma época houve uma breve tentativa de expandir a franquia com os Titãs de Los Angeles, liderados por Mutano (agora atendendo pelo nome de Rapaz-Fera), boatos davam conta que este grupo seria dado a Geoff Johns para uma possível série mensal, porém o envolvimento do escritor com o grupo se resumiu a algumas curtas historias.
Com o tempo o nível das histórias foi caindo a ponto de gerar diversas críticas negativas por parte dos leitores, o que ocasionou mudanças na equipe criativa que se revelaram ineficazes. A revista precisava de uma reformulação, e foi por estes motivos que Titans foi encerrada na edição 50, para que desse espaço as novas revistas dos Titãs e Renegados.
Hey, Nós Não Somos os Titãs!
Um pouco antes do inicio da revista Titans, os sidekicks da DC se reuniram em uma revista mensal, era a Justiça Jovem. Formada durante o crossover ?Mundo sem Adultos?, a equipe era composta por Robin, Superboy, Impulso, Moça Maravilha, Flechete e Segredo.
O título contava com os cômicos e críticos textos de Peter David, um escritor bastante conhecido por este tipo de história, já a parte gráfica ficava a encargo do cartunesco Todd Nauck. Ambos formavam uma equipe criativa coesa e competente.
Já que a revista servia como uma espécie de clube para os jovens heróis da editora, a comparação com a antiga Turma Titã era inevitável, fato bastante explorado pela equipe criativa que não poupava as piadas sobre o assunto, assim era comum ver referencias como ?Malditos sejam os Titãs? ou ?Chega, eu não agüento mais este grupo, vou para os Titãs? na boca dos personagens.
Com o passar do tempo a equipe foi se modificando, Ray, Lobinho (uma versão juvenil do Lobo), Capitão Marvel Jr e Imperatriz foram incorporados ao grupo, em contraponto o antigo mentor dos meninos, Tornado Vermelho, se afasta da equipe assim como Flechete.
Mas o desempenho da revista ainda não bastava. As vendas, sempre medianas, convenceram os editores da DC de que o grupo também precisava de uma reformulação, e a revista acabou sendo cancelada para que desse espaço para os Titãs de Geoff Johns.

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